Câmara de Valença dá exemplo de economia

Nova gestão pretende devolver até R$ 1,2 milhão aos cofres públicos no final do ano

A exemplo do que já havia sido verificado no balanço de 100 dias de gestão, com a racionalização dos gastos da Câmara Municipal de Valença (CMV), acaba de ser divulgado um comparativo, referente ao período de nove meses das contas da Casa, que indicam uma economia superior a 34% em relação à gestão anterior.

O presidente da Câmara, vereador Saulo Corrêa (DEM), compartilhou os êxitos com os demais parlamentares. "Agradeço a todos os meus colegas, que compreenderam o espírito desta gestão e o momento de crise e procuram ajudar na economia, sem deixar a produção legislativa de lado", afirma Saulo Corrêa.

De acordo com o presidente, são quase 850 matérias desenvolvidas na Câmara, entre Projetos de Lei, Requerimentos e Indicações.

Saulo Corrêa também explica que a redução de 28 para 14 cargos comissionados na Mesa, a redução dos maiores salários - procurador, diretor geral e diretor financeiro - e o cancelamento de vários contatos, estão contribuindo para a forte economia.

Em uma análise dos gastos no período de nove meses, do ano de 2016 com a atual gestão, a Câmara gastou com contratos R$ 89.161,60; a nova gestão não fez custos.

No mesmo período, o gasto com gasolina computado em 2016 foi de R$ 37.776,12. Até o momento, esta legislatura gastou apenas R$ 3.401,30.

Saulo Corrêa ressalta que a Câmara tinha três carros e agora utiliza apenas um e o veículo está disponível só nos dias de semana e para atividades parlamentares.

Os dados também revelam que a gestão de 2016 utilizou no período de nove meses um total de R$ 4.868,98 com restaurante. Hoje, essa despesa não existe mais.

Em 2016, com a empresa de propaganda Play Publicidade foram gastos R$ 50.996,64 em nove meses. Em 2017, nessa área, nada foi contabilizado.

Com relação à Informática, a Câmara no período de 2016 gastou R$ 20.917,98. No mesmo período, a nova legislatura fez o custo de R$ 4.611,00.

"Hoje, temos a implantação de um sistema chamado Interlegis, que é um programa de modernização legislativa totalmente gratuito, onde está hospedado o novo site da CMV", explica Saulo.

O vereador ainda garante que a nova gestão da Câmara tem buscado a transparência e "dentro da página do órgão ou pelo aplicativo da CMV, todos têm acesso aos gastos e receitas da Casa".

Os papéis também mostram que só a despesa com multas deixadas pela gestão anterior custou R$ 12.869,28 contra os R$ 130,16 atuais. No período de 2016, a manutenção de veículos consumiu R$ 18.722,50 frente a apenas R$ 2.756,88 em nove meses de 2017.

No geral, enquanto no período de nove meses em análise de 2016, a despesa da Câmara foi de R$ 1.308.602,12. Já em 2017, no mesmo período, o gasto foi de R$ 862.226,77, o que gera uma economia aos cofres públicos de R$ 446.375,35.

O saldo positivo poderia ser ainda maior se a gestão que findou tivesse exonerado seus cargos comissionados e pago os encargos trabalhistas que resultaram em uma dívida de R$ 51.908,11. Esse valor só foi efetivamente pago em 2017.

Economia responsável

Segundo Saulo Corrêa, "hoje a Economia feita pela Casa conta com R$ 886.608,89 e se continuar, com responsabilidade, é possível atingir R$ 1,2 milhão". Para o vereador, a ideia é voltar com estes recursos para a sociedade, com melhorias concretas.

 

Por: Paulo Henrique Nobre Jornalista – MTB.29.547/RJ

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